A luz bate em seu rosto
Sua face se revela
Eu vi mesmo, era ela
Senti cheiro, senti gosto
Mas covarde a salivar
Observo bem de longe
E parado feito monge
Faço versos devagar
Logo vi outra beldade
De tom quente e inocente
Fez de boba, de decente
Saiu fora de maldade
Mas um dia escapo dessa
Saio solto pela pista
Nessa pira da conquista
Por contato, por conversa
Moço há de se lembrar da menina e do menino em seu estado quase vindo de um "mosteiro". Do monge que talvez queria ser cão, de caça? Ou do menino que queria ser homem dos vinhos e flores?... Dos quartos e amores?... Das prosas e abraços?... Ou simplesmente, dos asfaltos e da embriaguez?....
ResponderExcluirMari