quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Fome de amor

Corpo senta dolorido
Se mistura ao chão da rua
Gole de pinga continua
E também o olhar perdido

Mas a fome logo chama
E a coceira da ferida
De bicheira é comida
Por comer o bucho clama

Não querendo ser bandido
A carcaça logo atua
Mão na caça se insinua
Por trocado concedido

Assim compra qualquer grama
De arroz e carne moída
Refeição que é dividida
Com seu cão que tanto ama

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