quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Prisões noturnas

A luz bate em seu rosto
Sua face se revela
Eu vi mesmo, era ela
Senti cheiro, senti gosto

Mas covarde a salivar
Observo bem de longe
E parado feito monge
Faço versos devagar

Logo vi outra beldade
De tom quente e inocente
Fez de boba, de decente
Saiu fora de maldade

Mas um dia escapo dessa
Saio solto pela pista
Nessa pira da conquista
Por contato, por conversa

Um comentário:

  1. Moço há de se lembrar da menina e do menino em seu estado quase vindo de um "mosteiro". Do monge que talvez queria ser cão, de caça? Ou do menino que queria ser homem dos vinhos e flores?... Dos quartos e amores?... Das prosas e abraços?... Ou simplesmente, dos asfaltos e da embriaguez?....

    Mari

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