Seu olhar bobo acusa
Tua mente no transe voa
E eu safado bem atôa
Já lhe penso sem a blusa
Pernas lisas que se esfregam
O meio logo se aquece
Olho rosa se enrijece
Coisas sujas lhe despertam
Minha boca cola a tua
Sinto o gosto do molhado
Chupo o seio adocicado
Te bolino a carne crua
Sai a roupa em desespero
Mãos exploram sem pudor
Tempo para no furor
Corpos fervem no exagero
E nessa gula por sabor
Cama treme por inteiro
Gozo vira cativeiro
Vulcão jorra no pavor
Fúria fica apaziguada
E olhar atento ao teto
Ela abraça, fica perto
Ele morto nao diz nada
Gozo pleno!
ResponderExcluirA Vida sempre dá sinais
ResponderExcluirComo em um jogo de xadrez
Às vezes, negra como o medo
Ou clara como o prazer
E a alma, fraca ou forte,
Segue por direções também partidas?
Sonha, perdendo-se em pesadelos
Ou acorda encontrando-se com o luar?
Mas,
Sendo assim,
O normal
É que estes, os sinais, não são sequer um estado qualquer,
Pois ele
É o amor!
Parte de sua vida:
Que te expulsa,
Te prende,
Te pede,
Te come
De frente!
Melhor assim
Com este sabor que resta
Que mostra os sinais
“Par’além d’alma”...
Marina C