quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Em transe

Seu olhar bobo acusa
Tua mente no transe voa
E eu safado bem atôa
Já lhe penso sem a blusa

Pernas lisas que se esfregam
O meio logo se aquece
Olho rosa se enrijece
Coisas sujas lhe despertam

Minha boca cola a tua
Sinto o gosto do molhado
Chupo o seio adocicado
Te bolino a carne crua

Sai a roupa em desespero
Mãos exploram sem pudor
Tempo para no furor
Corpos fervem no exagero

E nessa gula por sabor
Cama treme por inteiro
Gozo vira cativeiro
Vulcão jorra no pavor

Fúria fica apaziguada
E olhar atento ao teto
Ela abraça, fica perto
Ele morto nao diz nada

2 comentários:

  1. A Vida sempre dá sinais
    Como em um jogo de xadrez
    Às vezes, negra como o medo
    Ou clara como o prazer
    E a alma, fraca ou forte,
    Segue por direções também partidas?
    Sonha, perdendo-se em pesadelos
    Ou acorda encontrando-se com o luar?
    Mas,
    Sendo assim,
    O normal
    É que estes, os sinais, não são sequer um estado qualquer,
    Pois ele
    É o amor!
    Parte de sua vida:
    Que te expulsa,
    Te prende,
    Te pede,
    Te come
    De frente!
    Melhor assim
    Com este sabor que resta
    Que mostra os sinais
    “Par’além d’alma”...

    Marina C

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