segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Realidade da fantasia

Sentindo sua cabeça mudar
Pras mais quentes histórias libertinas
Se viu sujo nas taras repentinas
Sempre aquelas que insistimos negar

Mas imundo desistiu da faxina
Permitiu a fantasia se mostrar
Nas vis cenas de corpos a se enroscar
Em salas decoradas por cortinas

Percebia o cenário se formar
Pensava nas mais belas dançarinas
Corpos curvos de graça feminina
Em tudo que podia se fartar

Mas de repente se sentiu menina
Coisa louca que veio sem parar
Mãos grandes começaram lhe tocar
E Viu-se nú coberto em purpurina

Achou que precisava se curar
Conectar com a alma masculina
Se machucar no peso da oficina
Brigar por nada na mesa de um bar

Porém achou melhor seguir a sina
De alguém que poderia se aceitar
Pois ainda era possível se amar
Mesmo querendo ter cintura fina

4 comentários:

  1. I wanna break free versão josu.
    haahahaa.
    curti o poema!

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  2. puts, a palavra que eu tive de digitar para confirmar o comentário foi "preso". Será que os deuses da interwebz quiseram me dizer alguma coisa?

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  3. Hahaha
    Valeu pelo comentário cara, a referência fez muito sentido.

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