domingo, 2 de outubro de 2011

Fruto da origem

Quase sempre paro e penso
No que mais deixei pra trás
Nessa falta que alguém faz
Frente ao caos do mundo tenso

Sei que busco alguma paz
Mas não esqueço do intenso
Daquilo que me fez denso
Até mesmo um bom rapaz

No choro que molha o lenço
há poder dos ancestrais
a lembrança dos meus pais

O que desperta algo imenso
A vontade de jamais
Deixar de querer mais

2 comentários:

  1. Josu...é poeta.
    Parabéns.
    gostei dos poemas e já são vários.

    ResponderExcluir
  2. Obrigado Nádia...
    Devo confessar que fiquei especialmente surpreso com o comentário, pois sei bem do seu rigor frente a qualquer produção artística. Eu gostei de alguns mas sinto certa aversão por vários, mas acho que isso vai me acompanhar sempre.

    ResponderExcluir